Aloysia citriodora
Um arbusto perene da espécie angiospérmica, nativa da América do Sul, levada para a Europa e pelos colonizadores portuguese, atualmente é produzida no norte da Africa.
Descrição
Planta da família das Verbenaceae, também conhecida como cedrina, cidrão, cidrilha, cidrilho, cidró, erva-luísa, falsa-erva-cidreira, lúcia-lima e salva-limão.
Planta arbustiva aromática, cresce até uma altura de 3 a 7 metros e exala um forte aroma alimonado, com ramos estriados com caule anguloso, de folhas verdes ovais, simples, estreitas e por vezes serrilhadas,muito perfumadas.
Parte utilizada:
folhas, flores.
Origem e Habitat: Argentina e Chile, atualmente o Marrcos é o principal produtor.
Princípios Ativos: borneol, cariofileno, l-carvona, p-cimol, cineol, citral, d-citronelol, etil-eugenol, felandreno, flavonoides, geraniol, glicosídeos iridóides, isosafrol, d-limoneno, l-limoneno, linalol, meheptenona, metilheptona, mucilagem, a-pineno, b-pineno, taninos , terpenol, verbenona.
Propriedades medicinais:
antibacteriana, anticatártica, antiemética, antiespasmódica, antimalárica, anti-histérica, aromática, carminativa, cardíaca, depressora do sistema nervoso central, descongestionante, digestiva, emenagoga, estimulante, estomáquica, excitante, febrífuga, prolongadora do sono, sedativa, tônica.
Indicações:
Afecções do coração, asma, bronquite, congestão nasal, diarreia, digestão, doenças nervosas, dor de cabeça, dor de estômago, enxaqueca, febre, flatulência, gripe, hipocondria, inchaço dos olhos, infecção intestinal, melancolia, náusea, nevralgia, taquicardia, vômito, vertigem, zumbido no ouvido.
Contraindicações e cuidados:
fotossensibilizante. Evitar exposição ao sol após utilizar compressas. Não ultrapassar a dosagem indicada pois é depressora do Sistema Nervoso Central (SNC). O uso prolongado pode irritar o aparelho digestivo. Aumenta o sono.
Modo de usar:
Infusão: 2 colheres das de chá de folhas em 1 xícara das de café de água quente. Abafar por 5 minutos. Tomar à noite para a insônia. Compressas das folhas: inchaço dos olhos.
Licor: macerar 70 folhas frescas em 500 ml de álcool 90o e 500 ml de água destilada por 3 dias. Juntar 300 g de açúcar e casca de 1 limão. Vedar a garrafa e após 20 dias, coar. Tomar 1 cálice após as refeições.
Bibliografia:
BUNN, Karl., Glossário da Medicina Oculta de Samael Aun Weor., Editora Samael Aun Weor, 2012. Página 189.
LORENZI, Harri, Francisco José de Abreu Matos., Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas – Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2002. ISBN 85-867414-18-6. gina 486
TAVARES, Ana Cristina Tavares, Mónica R. Zuzarte, Lígia R. Salgueiro., Plantas aromáticas e medicinais: escola médica do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, 2ª Edição – Imprensa da Universidade de Coimbra / Coimbra University Press, 2010