Melilotus officinalis
Descrição
Planta da família das Leguminosas, também conhecida como trevo amarelo, trevo cheiroso, coroa de rei e anajá cheiroso, é uma erva bianual, com até 70 centímetros de altura, ramos ascendentes ou prostrados muito ramosos de flores brancas em cachos alongados, pendentes, de folhas trifoliadas e vagens curtas. O fruto é uma vagem obtusa, glabra, enrugada, com 1 ou 2 sementes lisas. Suas folhas são muito procuradas por abelhas, pois é uma planta tem odor doce, agradável e quando seca, este odor é acentuado. É também uma fertilizante para o solo.
Parte utilizada:
Folhas flores.
História: Já foi cultivado na Europa corro planta forrageira e seu uso é muito antigo. Há referências escritas de seu uso desde Galeno Seu nome significa lótus de mel.
Princípios Ativos:
ácido cumárico, glicosídeos do ácido cumárico: melitosídeo; Cumarinas livres: 3,4-dihidrocumarina, melilotol, melilotina, hidroxicumarinas: umbelilerone, escopoletina, hemiarina, fraxidina; flavonoides: glicosídeos do kaempferol e quercetina; Saponinas tri-terpênicas: azuki saponina-Vcarboxilato, azuki saponina 11, Solanum-aglieonas sapogenóis B e E, melilotigenina, canavanina Trigonelina; Óleos essenciais: traços de uma composição muito complexa que inclui a laetona.
Propriedades medicinais:
A planta tem atividades cicatrizante, antiflogísticas, anti-exudativa e antiedematosa que justificam seu uso em edemas congestivos antiespasmódico, antiséptico, adstringente, béquico e inllamatórios.
Ela aumenta o retomo venoso e aumenta a movimentação da linfa; Experimentos com animais comprovaram sua atuação na cicatrização de feridas; Possui também características aromáticas, emolientes e carminativas.
Indicações:
insônia, digestão difícil, febre intermitente, eritema cutâneo e conjuntivite, traumatismos, edemas inflamatórios e congestivos, reumatismos; Afecções venosas: insuficiência venosa crônica, dor e peso nas pernas, câimbras noturnas nas pemas, prurido e edema das pemas, síndromes pós trombóticas, hemorróidas e congestão linfática. Afecções gástricas: má digestão, azia, hiperacidez estomacal; Afecções nervosas, insônia; Afecções respiratórias: tosses, resfriados, rouquidão, faringite, amigdalite; amenorreia e anúria
Contraindicações/cuidados e superdosagem: Depois de emboloradas, podem causar hemorragias no gado, devido a presença do dicumarol. Em pacientes susceptíveis podem ocorrer transtornos hepáticos temporários. As taxas enzimáticas hepáticas devem ser monitoradas e são normalizadas com a interrupção do tratamento. O uso em altas doses pode causar cefaleia e torpor.
Modo de usar e Posologia: Infusão na medida de 15 a 30 gramas de brotos floridos num quilo de água. Para uso externo, recomenda-se a infusão de 30 a 50 gramas por litro de água, para loções, nos caos de conjuntivite e de eritema cutâneo.
Adultos: 4g de erva seca ou 8g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de partes aéreas em decocto ou infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs; Quando adoçadas com mel, é eficaz no combate de chiados das bronquites, catarros e resfriados. Quantidades maiores do infuso podem ser utilizadas para banhos e compressas; A planta fresca pode ser utilizada em emplastros, e no preparo de unguentos e pomadas; Crianças tomam de 1/6 a doses das indicadas para adultos, de acordo com suas idades.